quinta-feira, 4 de junho de 2009

Pára-taço

pára-taço
apara os raios que caem na cabeça
não te esqueça
das descargas que trazem azar
tanto que clamas pelo excesso dele

pára taço!
de passar mantega nas costas do gato
pra testar a própria sorte
não tem outro jeito
as coisas sempre caem de cabeça pra baixo
e grudam no chão

tantos anos tenta a sorte
captá-la para taço nos raios da televisão
com antenas das pequenas
as baratas que as tem
pensa quieto
segue calado
se as traço as absorvo eu também?

para taço
em papel carta e traços rotos que rabiscou
com nankin
pára de traçar o azar,
diz parate pra mim.

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