Eu sou aquela moça torta
já não me importa
entre por essa porta
e não diz mais nada
eu sou a sua namorada
aparvalhada
e já estou assim tão calada
não fiz nenhuma canção
Tudo que eu não fiz
foi tentar ser feliz ao seu lado
meu namorado, meu chamariz
Eu sou aquela mosca morta
aqui jaz
um ser de asas..
me leve pra sua casa
e anjo eu também já fui
Eu sou aquela moça torta
que faz propaganda
quero tocar na sua banda
e ser malandra outra vez
Tudo que a gente fez
foi tentar deixar de ser
alegrar, baterm perder
esquecer de tocar a vida
eu era aquela baleia orca
a veia aorta
me leve na sua prancha
na sua lancha
poesia infantil poesia molhada trocadilho de roupa poesia engraçada não sense senil
segunda-feira, 14 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Moça Torta
Eu sou uma moça torta...
assim meio doce.
Daquelas com chocolate cremoso na parte de dentro, e calda na parte de fora.
Enjoa.
Eu sou uma moça torta...
assim meio ingênua.
Daquelas que se apaixonam pela pessoa errada.
E as pessoas enjoam de tortuosidades.
A vida é uma dor que se repete,
por tortuosos caminhos.
Eu sou aquela moça torta.
Que pinta nas paredes um carrinho com guarda-chuva,
e que se arrisca a riscar mais uma vez.
A vida é um desenho que se repete,
em tortas paredes.
Eu sou o retrato da moça torta, que renasceu depois de 15 longos anos para homenagear Matisse.
Em tons de laranja, só que agora mais magra.
Meus olhos tortos miram longe, porque miram lugar algum.
... aquela moça que olhava por pulos de sonho em sonho.
Sou essa moça ainda.
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