Sempre os clássicos,
dialogar com eles.
Oh cânone canonizado.
Não suporto.
Espero que o cânone entre pelo cânone,
pelo cano.
Pelicano.
poesia infantil poesia molhada trocadilho de roupa poesia engraçada não sense senil
terça-feira, 26 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Desodorante Seco
Eu fecho os olhos e me vem a imagem deles.
Pêlos pretos de axila, compridos até.
Cobertos por um pó branco.
Eu quero voltar a ser como eu era.
Reconhecer-me no espelho.
Dançar alucinada uma música maluca no escuro da minha imaginação.
Repetidamente.
Essa cidade me angustia.
Tem gente chorando por todos os cantos,
como um câncer, um pêlo preto encravado de sovaco.
Sufocando. Incomodando.
Presos numa malha branca.
Como se fossem desodorante seco debaixo do braço.
Só se via aos pedaços.
Pêlos pretos de axila, compridos até.
Cobertos por um pó branco.
Eu quero voltar a ser como eu era.
Reconhecer-me no espelho.
Dançar alucinada uma música maluca no escuro da minha imaginação.
Repetidamente.
Essa cidade me angustia.
Tem gente chorando por todos os cantos,
como um câncer, um pêlo preto encravado de sovaco.
Sufocando. Incomodando.
Presos numa malha branca.
Como se fossem desodorante seco debaixo do braço.
Só se via aos pedaços.
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