quinta-feira, 28 de maio de 2009

Trava língua.

Tanto sonho anda por aí,
nadando.
São fôrma,
forma da imaginação.

Cheios de camadas,
nas ex-camas
os planejo.
Será que sou eu, ou eles
se afogam sozinhos,
enquanto não-são desejos.

Vagam,
e querem ser pescados,
no mar de sonhos,
da imensidão.

Na memória,
os fatos são sonhos,
imaginados
estes, que vem e que vão.

Que são sonhos, então?
e o que é viver
posso viver do passar
me afogar do sonhar
e tornar a ser.

Lá vai um sonho,
me rouba as notas
e o coração míngua,
feito um peixe fora d'água
que seca, se mata
e que me trava...
a língua!


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