Tanto sonho anda por aí,
nadando.
São fôrma,
forma da imaginação.
Cheios de camadas,
nas ex-camas
os planejo.
Será que sou eu, ou eles
se afogam sozinhos,
enquanto não-são desejos.
Vagam,
e querem ser pescados,
no mar de sonhos,
da imensidão.
Na memória,
os fatos são sonhos,
imaginados
estes, que vem e que vão.
Que são sonhos, então?
e o que é viver
posso viver do passar
me afogar do sonhar
e tornar a ser.
Lá vai um sonho,
me rouba as notas
e o coração míngua,
feito um peixe fora d'água
que seca, se mata
e que me trava...
a língua!
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