sieg vic
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o coração
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andorinha
voa
sou filho do meu pai
e levo a vida
à toa
poesia infantil poesia molhada trocadilho de roupa poesia engraçada não sense senil
domingo, 31 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
salgados
"saldade" é salgada mesmo
que nem torresmo
no meu feijão.
saudade
me dá vontade de viver à esmo
mas ela azeda
que nem limão.
que nem torresmo
no meu feijão.
saudade
me dá vontade de viver à esmo
mas ela azeda
que nem limão.
percevejo
Poesia que sinto,
poesia que choro
poesia que vejo
Que minto,
que imploro
e que percevejo.
Me persegue onde moro
e pertuba o cortejo
poesia que evito
que ignoro
e que almejo.
Que é um rio que corre
e que sorri pra mim
é uma dor que morre
no labirinto do Arlecchin.
poesia que choro
poesia que vejo
Que minto,
que imploro
e que percevejo.
Me persegue onde moro
e pertuba o cortejo
poesia que evito
que ignoro
e que almejo.
Que é um rio que corre
e que sorri pra mim
é uma dor que morre
no labirinto do Arlecchin.
visão
Verdade,
é você?
É você de verdade?
Você é de verdade?
Ou é verde você?
Ver de você
Ver dá verdade
Vinde à verdade
Verdade à você!
Provador.
Quem prova dor,
a trova
e quem a chove,
se molha.
Quem põe a dor,
à prova
é quem a move,
se olha.
Quem a chora se chuva?
é quem a ri no fim
há de prover o contento
onde há proveito pra mim.
a trova
e quem a chove,
se molha.
Quem põe a dor,
à prova
é quem a move,
se olha.
Quem a chora se chuva?
é quem a ri no fim
há de prover o contento
onde há proveito pra mim.
Trava língua.
Tanto sonho anda por aí,
nadando.
São fôrma,
forma da imaginação.
Cheios de camadas,
nas ex-camas
os planejo.
Será que sou eu, ou eles
se afogam sozinhos,
enquanto não-são desejos.
Vagam,
e querem ser pescados,
no mar de sonhos,
da imensidão.
Na memória,
os fatos são sonhos,
imaginados
estes, que vem e que vão.
Que são sonhos, então?
e o que é viver
posso viver do passar
me afogar do sonhar
e tornar a ser.
Lá vai um sonho,
me rouba as notas
e o coração míngua,
feito um peixe fora d'água
que seca, se mata
e que me trava...
a língua!
nadando.
São fôrma,
forma da imaginação.
Cheios de camadas,
nas ex-camas
os planejo.
Será que sou eu, ou eles
se afogam sozinhos,
enquanto não-são desejos.
Vagam,
e querem ser pescados,
no mar de sonhos,
da imensidão.
Na memória,
os fatos são sonhos,
imaginados
estes, que vem e que vão.
Que são sonhos, então?
e o que é viver
posso viver do passar
me afogar do sonhar
e tornar a ser.
Lá vai um sonho,
me rouba as notas
e o coração míngua,
feito um peixe fora d'água
que seca, se mata
e que me trava...
a língua!
do que está perto dos olhos.
Eu aperto os olhos de felicidade!
Eu, à pé...
Horta aos olhos na feliz idade.
Eu, se há perto...enthorto os olhos.
Há óleos,
e inda mais perto há olhos.
E eu os aperto, na feliz cidade!
Eu, à pé...
Horta aos olhos na feliz idade.
Eu, se há perto...enthorto os olhos.
Há óleos,
e inda mais perto há olhos.
E eu os aperto, na feliz cidade!
Vou, ando.
Nem tudo cabe dentro do coração
asas eles tem.
Nem tudo vira canção
vou,
ando...
voando
imagens
imaginação
imagens
pairando
ando...
fui
Nem tudo vira canção
Voando vais,
vendaval
leva meu vintém.
Nem tudo cabe dentro do coração
porque voa também.
asas eles tem.
Nem tudo vira canção
vou,
ando...
voando
imagens
imaginação
imagens
pairando
ando...
fui
Nem tudo vira canção
Voando vais,
vendaval
leva meu vintém.
Nem tudo cabe dentro do coração
porque voa também.
Afogamento por tinta.
Circo
Nem todo dia tem mar,
há quem vá teimar
há que se ter mar
ah, que se há mar...
se há marão.
Nem todo dia é do mar,
há quem vá domar
há que ser do mar
Do mar o coração.
há quem vá teimar
há que se ter mar
ah, que se há mar...
se há marão.
Nem todo dia é do mar,
há quem vá domar
há que ser do mar
Do mar o coração.
Conjugações tropeceiras.
Eu tropico,
Tu tropicas
Ele tropi Cal
Nós tropicAMO
Vós tropi no Cais
Eles caíram dis costas!
Tu tropicas
Ele tropi Cal
Nós tropicAMO
Vós tropi no Cais
Eles caíram dis costas!
Cassarola.
Eu gosto de caçar palavras
pra contar com elas
o que a vida tem
Gosto de montar palavras
pra libertar nelas
um sentimento refém
Desmontar palavras
me encobrir delas
pra me esconder também
pra contar com elas
o que a vida tem
Gosto de montar palavras
pra libertar nelas
um sentimento refém
Desmontar palavras
me encobrir delas
pra me esconder também
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